terça-feira, fevereiro 27, 2007

Comentários para quê, são bancos portugueses...

Noticia da Agência Lusa de hoje:
O lucro dos cinco maiores bancos portugueses, que representam mais de 80 por cento do mercado, subiu 23,3 por cento no ano passado, face a 2005, para 2,66 mil milhões de euros.
Em valor, os resultados líquidos conjuntos da Caixa Geral de Depósitos (CGD), do Banco Comercial Português (BCP), do Banco Espírito Santo (BES), do Santander Totta e do Banco BPI subiram 505,8 milhões de euros de 2005 para 2006.

domingo, fevereiro 25, 2007

O caranguejo português


Estavam dois pescadores, um inglês e outro português, à beira mar, cada um puxando as artes na captura de caranguejos. O inglês apanhava os seus caranguejos e depositava-os dentro do balde que, com prudência, tapava, não fossem os bichos dar-lhes de quer sair.
O português, confiante, deitava os caranguejos dentro do balde, deixando-o destapado.
A cena começou a meter impressão ao britânico que, deixando-se de falsas fleumas, lá se virou para o companheiro lusitano perguntando-lhe se não tinha medo que os caranguejos lhe fugissem.
Que não, explicou-lhe o tuga. É que aqueles eram caranguejos portugueses, uma raça muito especial:
"É que sempre que cada um dos caranguejos está quase a atingir o topo do balde, são os próprios camaradas que o puxam para baixo e o obrigam a cair".

Porque será que ficamos com a sensação que não estamos a falar só de caranguejos.

sexta-feira, fevereiro 23, 2007

Recado ao Zé

Tantos anos passados e ainda não consigo domesticar as lágrimas.
(Estou a ver o Zé, o tal peregrino que ontem me apareceu aos trambolhões caído do Céu para me conciliar com as escolhas e com a vida, a dizer-me para me deixar de lamechices).
Pois bem, homem, já passou, mas ainda bem que estes ataques ainda contecem, para me mostrar que ainda continuo viva e confiante. E que você aparece assim, sempre que eu preciso.

Alípio de Freitas, e a defesa dos ideais da paz, da liberdade e da solidariedade

Baía de Guanabara
Santa Cruz na fortaleza
Está preso Alípio de Freitas
Homem de grande firmeza

Em Maio de mil setenta
Numa casa clandestina
Com campanheira e a filha
Caiu nas garras da CIA

Diz Alípio à nossa gente:
"Quero que saibam aí
Que no Brasil já morreram
Na tortura mais de mil

Ao lado dos explorados
No combate à opressao
Não me importa que me matem
Outros amigos virao"

Lá no sertão nordestino
Terra de tanta pobreza
Com Francisco Julião
Forma as ligas camponesas

Na prisao de Tiradentes
Depois da greve da fome
Em mais de cinco masmorras
Não há tortura que o dome

Fascistas da mesma igualha
(Ao tempo Carlos Lacerda)
Sabei que o povo nao falha
Seja aqui ou outra terra

Em Santa Cruz há um monstro
(Só nao vê quem nao tem vista)
Deu sete voltas à terra
Chamaram-lhe imperialista

Baía da Guanabara
Santa Cruz na fortaleza
Está preso Alípio de Freitas
Homem de grande firmeza

Vejam Bem

Vejam bem
que não há só gaivotas em terra
quando um homem se põe a pensar
quando um homem se põe a pensar
Quem lá vem
dorme à noite ao relento na areia
dorme à noite ao relento no mar
dorme à noite ao relento no mar

E se houver uma praça de gente madura
e uma estátua de febre a arder
Anda alguém
pela noite de breu à procura
e não há quem lhe queira valer
e não há quem lhe queira valer

Vejam bem
daquele homem a fraca figura
desbravando os caminhos do pão
desbravando os caminhos do pão

E se houver uma praça de gente madura
ninguém vem levantá-lo do chão
ninguém vem levantá-lo do chão

Vejam bem que não há só gaivotas em terra
quando um homem,
quando um homem se põem a pensar

Quem lá vem dorme à noite ao relento na areia
dorme à noite ao relento no mar
dorme à noite ao relento no mar

Zeca

Faz hoje 20 anos que morreu José Afonso. O Zeca Afonso da música popular, da cantiga de intervenção da Liberdade. Aqui lhe presto homenagem, com a memória numa escola secundária de há 20 anos, onde meia dúzia de putos quiseram dar a conhecer o músico, o poeta e o lutador, acompanhados pela experiência de três ou quatro professores.
À Augusta, ao Arnaldo, à Risoleta, à Luisa, ao Carlos, à Rosalina, ao Júlio e ao FP, obrigado por nos terem ajudado a crescer e a compreender a importância do ensino em liberdade.

quarta-feira, fevereiro 14, 2007

Casamentos perfeitos

Recomendo vivamente as sugestões de acasalamento do Jumento, hoje dia dos namorados.
Todas merecem a minha aprovação, mas confesso que nutro uma especial simpatia pelo amancebamento entre a dama de ferro do CDS e o metalurgico do PCP.
http://jumento.blogspot.com/

O TGV, as barragens, as gravuras e o acidente na Linha do Tua

É o Pais da Linha do Tua que nós queremos promover no estrangeiro. É o Pais que aposta na sustentabilidade dos seus recursos naturais e na beleza da sua paisagem para cativar forasteiros e, com isso, dinamizar a economia local e nacional.
Mas este é também um País de equívocos: o País onde poderá caber o TGV se a moeda de troca não for o isolamento do interior, se a aposta passar também pela animação de um interior desfavorecido. É um país de equívocos porque há dez anos se deveria ter construído a barragem de Foz Côa, para não colocar agora em risco de inundação artificial uma das mais belas zonas do território nacional. O que acontecerá se for construída a barragem do Alto Sabor e do Baixo Tua.
Alguém teve o cuidado de pensar na alternativa que estava em jogo com a decisão de não construir a barragem de Foz Côa? Que valores serão mais elevados... a preservação de gravuras que só meia dúzia de entendidos apreciam e que, dez anos depois, permanecem vedadas - sublinho vedadas - ao interesse público ou a destruição da paisagem natural das margens do rio Sabor, a linha da Tua e uma franja apreciável do Douro património da humanidade?

É preciso ir a Foz Côa perguntar à população o que pensa da não construção da barragem e que sonhos construiu nestes dez anos de profunda depressão económica.
Porque as gravuras não souberam nadar naquela que é só a zona mais seca da Europa, provavelmente teremos agora que assistir à construção das barragens no Tua e no Sabor.
E, desgraçadamente, o acidente na Linha do Tua terá dado uma boa ajuda.

segunda-feira, fevereiro 12, 2007

Ainda o acidente da Linha do Tua

Oiço agora um jornalista de um dos canais televisivos dizer que o comandante dos bombeiros - que estava na Estação do Tua - apeadeiro da Linha do Douro e estação terminal da linha do Tua - foi, num vagão de assistência, até ao local do acidente. E que essa é a única forma de lá chegar.
Pois é. Apesar de todas as tentativas de acabar com linhas férreas em Portugal, nos últimos 20 anos, ainda há muito locais neste País onde só chega o comboio.
Espero, sinceramente, é que este acidente não dê o pretexto ao Terreiro do Paço para encerrar de vez a Linha do Tua. É que a última vez que se falou niso foi em Julho do ano passado.
E para os mais distraídos devo lembrar que a Linha do Tua era, há 20 anos, a maneira mais rápida de chegar a Bragança.
Depois, quando lá chegou o IP4 - essa maravilhosa estrada de montanha com o pavimento cheio do sangue dos mártires em acidentes rodoviários - o Terreiro do Paço encontrou o pretexto para acabar com metade da Linha do Tua, justamente a que ligava Mirandela a Bragança. Mesmo com o complexo industrial do Cachão desactivado falaram mais alto as vozes dos autarcas e manteve-se o troço Tua/Mirandela. Mas volta, não volta, surgem os rumores de que não é rentável, que não serve ninguém e tem custos de manutenção enormes.
Bem aventurados esses autarcas.

Linha do Tua

O desastre aconteceu na denominada zona do Baixo Tua, entre a estação do Tua, na Linha do Douro, e a estação de Santa Luzia, por volta do quilómetro quatro. É o troço de linha férrea mais espectacular, onde as pontes de ferro de Eifel marcam a paisagem numa harmonia perfeita entre o Homem e a Natureza.










Um sismo e o desastre na Linha do Tua

Bolas, depois do sismo de Lisboa, estava eu na cadeira do dentista, houve agora a notícia da queda de um comboio ao rio Tua. Caramba.
A linha do Tua, dizem, os entendidos é uma das mais belas linhas de montanha do mundo. Deixo ficar algumas imagens tiradas em 1998.

Sim

Apetece-me dizer: finalmente reconheceu-se o direito à liberdade de decidir. Mas penso que já foi tudo dito. Vou ficar à espera de ver o apoio às mães da parte dos ferverosos adeptos do não. E juntar-me a eles na acção.

Vale a pena consultar atentamente os resultados eleitorais, nos quais de uma forma nunca igualada se verificou uma divisão flagrante entre o Sim urbano e o Não rural. Porque será?
http://www.referendo.mj.pt/Pais.do

sexta-feira, fevereiro 09, 2007

Carminho & Sandra

(Com a devida vénia)
Carminho senta - se nos bancos almofadados do BMW da mãe. Chove lá fora .Encosta o nariz ao vidro para disfarçar duas enormes lágrimas que lhe rolam pela face. A mãe conduz o carro e aperta - lhe ternamente a mão. Há muito trânsito na Lapa ao fim da tarde. A mãe tem um olhar triste e vago mas aperta com força a mão da filha de 18 anos. Estão juntas. A caminho de Espanha.
(Mais a baixo na cidade) Sandra senta - se no banco côr - de - laranja do autocarro 22 que sai de Alcântara. Chove lá fora. Encosta o nariz ao vidro para disfarçar duas enormes lágrimas que lhe rolam pela face. A mãe está sentada ao lado dela. Encosta o guarda - chuva aos pés gelados e aperta - lhe ternamente a mão. Há muito trânsito em Alcântara ao fim da tarde. A mãe tem um olhar triste e vago mas aperta com força a mão da filha de 18 anos. Estão juntas. A caminho de casa de Uma Senhora.
O BMW e o autocarro 22 cruzam - se a subir a Avenida Infante Santo. Carminho despe - se a tremer sem nunca conseguir estancar o choro. Veste uma bata verde. Deita - se numa marquesa. É atendida por uma médica que lhe entoa palavras doces ao ouvido, enquanto lhe afaga o cabelo. Carminho sente - se a adormecer depois de respirar mais fundo o cheiro que a máscara exala. Chora enquanto dorme.
Sandra não se despe e treme muito sem conseguir estancar o choro. Nervosa , brinca com as tranças que a mãe lhe fez de manhã na tentativa de lhe recuperar a infância. A Senhora chega. A mãe entrega um envelope à Senhora. A Senhora abre - o e resmunga qualquer coisa. É altura de beber um liquido verde de sabor muito ácido. O copo está sujo, pensa Sandra. Sente - se doente e sabe que vai adormecer. Chora enquanto dorme.
Carminho acorda do seu sono induzido. Tem a mãe e a médica ao seu lado. Não sente dores no corpo mas as lágrimas não param de lhe correr cara abaixo. Sai da clínica de rosto destapado. Sabe -lhe bem o ar fresco da manhã. É tempo de regressar a casa. Quando a placa da União Europeia surge na estrada a dizer PORTUGAL, Carminho chora convulsivamente.
Sandra não acorda. E não acorda . E não acorda. A mãe geme baixinho desesperada ao seu lado. Pede à Senhora para chamar uma ambulância. A Senhora não deixa, ponha - se daqui para fora com a miúda, há uma cabine lá em baixo, livre - se de dizer a alguém que eu existo.
A mãe arrasta a Sandra inanimada escada a baixo. Um vizinho cansado, chama o 112 e a polícia. Sandra acorda no quarto 122 dias depois. As lágrimas cara abaixo. Não poderás ter mais filhos, Sandra, disse -lhe uma médica, emocionada. Sai do hospital de cara tapada, coberta por um lenço. Não sente o ar fresco da manhã.
No bolso junto ao útero magoado, a intimação para se apresentar a um tribunal do seu país: Portugal.
Eu voto sim . Pela Sandra e pela Carminho. Pelas suas mães e avós. Por mim.
Rita Ferro Rodrigues

No domingo vamos votar, sim?

Só para os mais esquecidos, o referendo sobre a despenalização da interrupção voluntária da gravidez é no domingo.

quarta-feira, fevereiro 07, 2007

As minhas 7 maravilhas arquitectónicas de Portugal

Por esta ordem são estas as minhas sete maravilhas de Portugal:
  • Castelo de Almourol (Constância)
  • Convento de Cristo (Tomar)
  • Fortificações de Monsaraz (Reguengos de Monsaraz)
  • Paço Ducal de Vila Viçosa (Vila Viçosa)
  • Palácio Nacional da Pena (Sintra)
  • Castelo de Óbidos
  • Castelo de Guimarães

Mas com voto de protesto por não estar incluído na lista dos 21 finais (nem dos 77 nomeados!!!!!!!) o Santuário da Senhora da Peneda (Arcos de Valdevez), imponente exemplo da arquitectura religiosa bem no seio da Serra da Peneda, no Parque Nacional da Peneda-Gerês.

...E ainda o Castelo de Noudar, em Barrancos.

Pelo sim, porque não podemos continuar a assobiar para o lado

Só a indiferença (leia-se abstenção) pode derrotar o sim no referendo sobre a despenalização do aborto, no próximo domingo.
A hipocrisia não é suficiente (estou num dia particularmente optimista).

segunda-feira, fevereiro 05, 2007

Pequenos grandes milagres


Há pequenas coisas na vida que nos mudam para sempre. Que se reflectem em cada respirar, cada pensamento ou memória. Os milagres são as coisas pequeninas, são os passos de bebé ou de gigante que damos todos os dias e dos quais nem sempre damos conta.
Quando o Carlos, no meu quarto ano de curso, disse que os milagres aconteciam todos os dias, eu fiquei a pensar: «O que são estes milagres de que ele fala? Onde estão? Como é que os conseguimos ver?».
E hoje sei que me deparo com estas coisas inexplicáveis todos os dias. Com os amigos renovados, com o reinício do que pensava irremediavelmente perdido, com os banhos de energia brilhante com que me visto...
Aceito os milagres com credulidade, amor e esperança. Tento duplicá-los, sabendo que de milagreira tenho pouco, mas de aprendiz quero ter muito...
Dizia a alguem querido, no início deste ano, que 2007 seria um ano difícil e exigente. Agora acrescento que este pode ser, para mim, um dos mais felizes desta vida.

Os dias felizes...

Há dias assim, felizmente. O fim-de-semana foi cheio, como poucos nos últimos tempos. Com amigos novos, que nos fazem acreditar na vida e nos ajudam a renovar a esperança da partilha dos valores, nestes tempos de desilusão. E os amigos se sempre, aqueles onde a gente se encontra em todos os momentos. Uns e outros em convívio com tinto alentejano, do Couteiro-mor e uma mostra valente da mistura de castas da Adega Cooperativa de Borba.
E agora, a descer a avenida, de cabelo vermelho ao vento, aquela que será sempre a minha professora favorita sem nunca me ter dado aulas...
Que bons que são os dias assim.

Amendoeiras

Em alguns locais, mais protegidos do frio, já se vêem os primeiros rebentos das amendoeiras. Espectáculo que, lá para o fim do mês, promete polvilhar de branco as paisagens campestres de Trás-os-Montes e do Algarve.
Para os citadinos fica uma sugestão mais acessível: uma passeata pelo Parque da Bela Vista, onde se pode observar uma das mais belas vistas urbanas sobre meia Lisboa e onde meia dúzia de amendoeiras se impõem na paisagem.

sexta-feira, fevereiro 02, 2007

Cinfães

Quantos autarcas socialistas votaram contra a nova Lei de Finanças Locais proposta pelo governo, durante o congresso extraordinário dos municipios portugueses em Outubro?
Dois - Odivelas e Cinfães, cujo autarca se destacou pelas críticas que dirigiu ao presidente da câmara de Viseu, por coincidência o autarca que também preside à Associação Nacional de Municipuios Portugueses.

O fim da urgências hospitalares


O governo decidiu o encerramento de 15 urgências hospitalares. São elas:
Peso da Régua, Macedo de Cavaleiros, Vila do Conde, Fafe, Santo Tirso, S. João da Madeira, Ovar, Espinho, Estarreja, Cantanhede, Peniche, Fundão, Curry Cabral (lisboa) e Montijo.
À última da hora, Cinfães, que inicialmente fazia parte do grupo, deixou de pertencer à lista, salvaguardando-se a sua urgência, alegadamente porque as acessibilidades - no sopé da Serra de Montemuro - tornariam ainda mais penosas as descloações hospitalares urgentes. Em sua substituição - proque parece que era mesmo esswencial manter os 15 encerramentos - entrou Peniche.
Não se percebe.
Já aqui o escrevi antes, que não em parece sensato encerrar pontos de urgência no País. Mas também não me parece democrático, desfavorecer claramente populações no seu acesso a urgências. Ainda estamos no rescaldo dos casos quer revelaram o atraso na prestação de socorros, que continua a vitimar pessoas em todo o País fora das grandes áreas urbanas e de que os dois casos de Odemira são apenas um tímido exemplo.
Não é sensato, não é democrático e é injusto. Muito injusto.

Alguns dados estatísticos sobre estas urgências:
Sete ficam em concelhos PSD (Peso da Régua, S. João da Madeira, Estarreja, Cantanhede, Fundão e Lisboa)
Seis são lideradas pelo PS (Vila do Conde, Fafe, Santo Tirso, Ovar, Espinho, Montijo)
Uma é gerida pela CDU (Peniche)
Aveiro é o distrito mais penalizado com 4 urgências encerradas (S. João da Madeira, Estarreja Ovar e Espinho). Fecham duas no distrito do Porto, e uma em Bragança, Braga, Castelo Branco, Coimbra, Leiria e Vila Real.
É a seguinte a população afectada:
Peso da Régua (17987), Macedo de Cavaleiros (17210) Vila do Conde (75981), Fafe (53528), Santo Tirso (71623), S. João da Madeira (21538) Ovar (56715), Espinho (31703), Estarreja (28279) Cantanhede (38590), Peniche (28164), Fundão (31297), Curry Cabral (Lisboa) e Montijo (40466)
Sem contar com a população abrangida pelo Hospital Curry Cabral, em Lisboa, serão mais de 513 mil pessoas afectadas com a nova reorganização que, segundo o ministério pretende colocar os cidadãos a menos de meia-hora de um ponto de urgência hospitalar.
Não deixa de ser curioso que o próprio relatório que propõe estes encerramentos, admita que possa haver 60 mil pessoas que, afinal, possam ficar a uma hora de distância do serviço de urgência mais perto.
Parece, uma vez mais, pouco democrático e injusto. Quanto à sensatez, estamos conversados...