sexta-feira, julho 06, 2007

Uma vela na tempestade


Não sou especialmente adepta de Salvador Dali, mas retirei esta imagem de um conjunto de pinturas do pai do surrealismo, que a Marmar me mandou. É uma imagem de esperança. E eu gosto. Acho que tenho de voltar a dar o benefício da dúvida ao catalão. Ou então deve ser deste bafo quente que me está a tolher o espírito terreno que me gabo de possuir. Sei apenas que me fez recordar um provérbio (cuja autoria desconheço) que desde miúda adoptei, nos meus rascunhos e nos rabiscos com que pintalgava os cadernos escolares: Mais vale acender uma vela que amaldiçoar a escuridão. Os faróis fazem parte do meu imaginário.

2 comentários:

Júlio Pêgo disse...

Partilho do seu sentimento face à obra exposta do Dali, que não conhecia. Há cerca de 20 anos viagei até Madrid, para ver uma retrospectiva dele,com cerca de 400 obras. Foi editado pelo Ministério da Cultura de Espanha, dois volumes magnificamente ilustrados dessa exposição, onde não figura esta excelente obra. Obrigado.
Júlio

Coca disse...

Ainda bem que gostou Júlio.