domingo, junho 07, 2009
À úlima hora, esperemos que ainda a tempo
Acabei de votar. E alterei o meu sentido de voto, à ultima hora, depois de consultar a lista completa dos candidatos partidários às eleições para o Parlamento Europeu.
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eleições
sábado, junho 06, 2009
sexta-feira, junho 05, 2009
Frase do dia (Com a vénia a'O Jumento')
(...)Ainda o processo não chegou ao adro e já temos uma acusada, um inocente e dois condenados, isto tudo sem qualquer julgamento ou exercício do mais elementar direito de defesa (...)
A propósito da acusação no processo das 'cunhas' para atribuição de casas em Lisboa
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Lisboa
O autarca empreendedor e visionário
Preocupado com a falta de dinâmica de um espaço público na sua freguesia, o presidente da junta andava há largos meses a atazanar a cabeça do presidente da câmara, pedindo-lhe para construir uma ponte. As pontes, ter-lhe-á lembrado, unem as margens e ali, na sua freguesia, ajudariam a trazer pessoas. As pessoas ajudariam o comércio local. E um comércio local próspero colocaria a freguesia no mapa.
As insistências foram tantas que o presidente da câmara aceitou ir com o outro ao local, preparado para projectar logo ali um projecto de arquitectura para o espelho de água.
Pasmado, o da câmara, nem queria acreditar quando o líder da freguesia lhe apontou um local sem margens, para a construção da ponte.
"Ó homem, mas aqui não há água", exclamou o presidente da câmara, com nítida miopia.
O outro não se deixou ficar: "Ó Sr. Presidente, construa lá a ponte, que depois eu ponho aqui a água".
O autarca da freguesia já tinha na sua cabeça o projecto de arquitectura: Bastava um furto artesiano e a água apareceria.
As insistências foram tantas que o presidente da câmara aceitou ir com o outro ao local, preparado para projectar logo ali um projecto de arquitectura para o espelho de água.
Pasmado, o da câmara, nem queria acreditar quando o líder da freguesia lhe apontou um local sem margens, para a construção da ponte.
"Ó homem, mas aqui não há água", exclamou o presidente da câmara, com nítida miopia.
O outro não se deixou ficar: "Ó Sr. Presidente, construa lá a ponte, que depois eu ponho aqui a água".
O autarca da freguesia já tinha na sua cabeça o projecto de arquitectura: Bastava um furto artesiano e a água apareceria.
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autarquias
Águas de Junho
Chove na minha cidade. Está esquisito o tempo em Lisboa. E dizem que hoje é Dia Mundial do Ambiente.
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ambiente
quarta-feira, junho 03, 2009
Em Paz. Com a escrita e com a cidade
Passou quase um ano desde que coloquei aqui o último post.
Foi um ano difícil.
Agora, com vontade de me reconciliar com a escrita e a cidade, olho para o meu mundo. À coca, como quem diz, a olhar. Essa função que profissionalmente exerci nas últimas duas décadas. Ver, ouvir e transmitir. Com rigor e verdade.
Observo o ano que passou. Os ventos de mudança que sopravam não eram fortes o suficiente - ainda não são - para fazer mexer as coisas. O sistema capitalista abanava todo. Os mercados começavam a entrar em trambolhão. Obama ainda não tinha sido eleito. As fábricas começavam a fechar. Os despedimentos colectivos pairavam no ar, como uma justificação politicamente correcta para a manutenção de alguns empregos e para a sobrevivência de empresas. As primeiras famílias começavam a ficar sem as casas, pressionadas pelo disparo em flecha das taxas de juro.
Se entrasse agora em Portugal, como se tivesse estado noutro planeta durante este último ano, perguntaria "Crise? Mas que crise". Como estive cá, em silêncio, mas a observar, acho que é melhor começarmos a preparar-nos para o embate.
Felizmente os meus jacarandás já estão floridos e dão cores fortes a esta cidade, que precisa de tempo para se pôr mais bonita e apetecível.
Foi um ano difícil.
Agora, com vontade de me reconciliar com a escrita e a cidade, olho para o meu mundo. À coca, como quem diz, a olhar. Essa função que profissionalmente exerci nas últimas duas décadas. Ver, ouvir e transmitir. Com rigor e verdade.
Observo o ano que passou. Os ventos de mudança que sopravam não eram fortes o suficiente - ainda não são - para fazer mexer as coisas. O sistema capitalista abanava todo. Os mercados começavam a entrar em trambolhão. Obama ainda não tinha sido eleito. As fábricas começavam a fechar. Os despedimentos colectivos pairavam no ar, como uma justificação politicamente correcta para a manutenção de alguns empregos e para a sobrevivência de empresas. As primeiras famílias começavam a ficar sem as casas, pressionadas pelo disparo em flecha das taxas de juro.
Se entrasse agora em Portugal, como se tivesse estado noutro planeta durante este último ano, perguntaria "Crise? Mas que crise". Como estive cá, em silêncio, mas a observar, acho que é melhor começarmos a preparar-nos para o embate.
Felizmente os meus jacarandás já estão floridos e dão cores fortes a esta cidade, que precisa de tempo para se pôr mais bonita e apetecível.
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Lisboa
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