Ao longo da minha vida profissional, como na pessoal, tenho encontrado grandes mestres. De sabedoria inquestionável, de um humanismo genuíno que não se traduz em grandes feitos, mas tão somente nos feitos do dia-a-dia. Aprendi e continuo a aprender com eles. Aprenderei sempre, porque fui educada a acreditar que todos nos completamos no saber.
Mas mais importante do que o saber, aprendi com os meus mestres a respeitar os outros. Esse respeito que não passa pelas discussões, mais ou menos acaloradas pelo vigor do trabalho, mas pelo carácter das pessoas.
O chefe, mesmo a quem se lhe reconhece grande sabedoria, de nada serve se não granjear o respeito dos seus pares, sobretudo daqueles que dirige. Claro que há chefes que entendem que o respeito advém do estatuto ou, talvez, do poder 'divino' de que foram investidos. A História está cheia de maus exemplos destes. É medíocre, o chefe que se impõe pela autoridade e não pelo respeito. E mais tarde ou mais cedo a medíocridade revelar-se-á.
Nos tempos que correm, em que os profissionais das diferentes áreas asseguram a cadeia de produção do seu próprio trabalho, sobra pouco para os chefes que querem brilhar pela sua mão de ferro. Hoje em dia, uma liderança eficiente só se afirma pela gestão de recursos, meios e pessoas.
Eu que sou optimista acho que é uma espécie em vias de extinção, para bem das organizações.
sábado, abril 26, 2008
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3 comentários:
É bom reconhecer no Chefe a liderança, o caminho, a amizade no trabalho partilhado. Só assim o trabalho dá sentido, nos faz sentir melhor. Se cada Chefe fosse um Mestre, a humildade era o grande sinónimo de amor e sabedoria.
Júlio
Conheço um sitio onde poderia trabalhar, Júlio.
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