terça-feira, novembro 13, 2007
O calor doentio destes dias de Outono
Há algo de estranho nestes quentes dias de Outono. Não é o mesmo quentinho que surgia a meio dos dias frios e que recordo da minha infância pelos dias do S. Martinho e da prova do vinho novo. Este é um calor doentio, de seca, de mau agoiro, que destroi as coisas e as pessoas. E que seca e chupa a vida. Tem havido tantos acidentes, tantas perdas e permanece esta alquimia de energias negativa no ar. Inexplicáveis. É preciso que chova, para que tudo se lave e volte a renascer.
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7 comentários:
Ena Seja bem Aparecida, com tanta ausência acabapor deixar a vizinhança preocupada.
Espero que tudo bem
Amigo Pisca, sensibilizada pela preocupação, mas apesar de tudo sei que sabe sempre onde me encontrar. Foi uma pausa sabática que ainda perdura, porque há tempos em que nem me apetece dizer mesmo nada. Limito-me a ir espreitando de quando em vez os amigos. Tentarei combater esta vontade de ficar quieta. Vamos esperar que chova.
Neste cair da "parra" outonal, com lindíssimas e variegadas cores, acontece inibição, tristeza e sonolência apática. Não sabemos a causa, mas certamente a inclinação dos raios solares equinociais terão a sua influência. É um fenómeno bem conhecido nas zonas terrestes temperadas, onde existem quatro estações. Lembrando Chico Buarque,"chover é preciso" para que a mente fique mais lavada...
Júlio
Já está frio! Viva!
Coca, sublinho as palavras acima de ninas. As suas postagens, pela sua grande sinceridade e lucidez, fazem-nos falta.
Júlio
Amigo Julio, vivemos tempos agrestes. E às vezes apetece-me entrar em pousio, assim fora de época. São ciclos. Depois vem dias como hj em que olho para os jornais - que é como quem diz para o mundo - e só vejo disparates. Nesses dias, como hoje, acabo por não conseguir ficar calada.
Ninas, confesso que gosto mais do frio do que do calor sufocante do Verão. Mas tambem podia estar um bocadinho menos de frio, não acha. É que o esqueleto, cada vez mais usado, não gosta muito da humidade.
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