terça-feira, maio 27, 2008

Até sempre Cadi

São dolorosos os tempos em que observamos alguns de nós a ficarem pelo caminho, antes do tempo. Mesmo para quem usa as palavras como instrumento de trabalho, não há palavras que consigam iludir o pasmo. Ainda que, e sempre, se estivesse à espera de uma paragem inopinada a meio do percurso. Para quem fica nunca é o tempo certo para ver os outros estancar.
em memória de Cadi Fernandes, jornalista do DN

1 comentário:

Júlio Pêgo disse...

Homenagear quem parte, quem cedo interrompeu o caminho por tropeçar na doença é manter vivo o amigo na nossa memória. Necessitamos de lembrar, de descortinar também a nossa finitude física na esperança de deixarmos um rasto, tal como o Cadi.
Júlio