Hoje é Dia da Liberdade. 33 anos depois e ainda me vem à memória a estranheza de ver o meu pai, ao dia de semana, a fazer a barba. Tinha ficado em casa, sem que nada o fizesse prever, ele que em tantos anos de trabalho nunca dera uma falta. Acautelado, avisou a minha mãe "hoje a miúda não vai ao colégio". E eu, aborrecida, lá fiquei, acompanhada, todo o dia, pelo velho rádio de pilhas.
Acho que foi nessa altura que nasceu o meu gosto pelas notícias. Em liberdade!
Acho que foi nessa altura que nasceu o meu gosto pelas notícias. Em liberdade!
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