Há um perfume intenso de flores no ar e deixo-me comover pelos tons dos campos. Gosto do aroma a terra molhada, depois da rega, e de saborear as nêsperas já maduras. E de parar à beira da estrada para dançar o "True colors" da Madona, para espanto dos putos. Há mães, assim, que só envergonham os filhos.
É doce este tempo de manteiga a correr-nos pelos dedos (in Álvaro de Campos). Sem fingimentos.
domingo, abril 29, 2007
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
2 comentários:
O sentir a natureza cria-nos momentos de felicidade. A liberdade de dançar à beira-da-estrada ( tal como na "Serenata à chuva")é um atrevimento saudável no imaginário familiar, contra o conformismo e o convencional. Feliz de quem tem uma mãe com essa irreverência...
Júlio Pêgo
P.S. Percebi o aroma, mas acho que queria dizer "do cheiro a terra molhada"
Queria dizer exactamente o que disse, caro Júlio. Quanto à irreverência, modéstia à parte acho que me tenho safado bem. Um abraço.
Enviar um comentário