A Venezuela vai acabar com o Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA) em 2009. Quem o anunciou foi o próprio ministro das Finanças que o considerou o imposto "mais regressivo" e injusto, porque penaliza mais as pessoas que menos tem, uma vez que todos pagam o mesmo sobre os produtos.
Recordando que a moda do IVA foi "plantada" pelos neoliberais, o ministro das Finanças do governo socialista e, dizem, populista de Hugo Chávez afirmou que a compensação das receitas do Estado será feita com os lucros obtidos com a subida do preço de petróleo no Mundo Ocidental e com um eficaz plano de recuperação de receitas do imposto sobre o rendimento.
A Venezuela, recorde-se, é o quinto maior produtor mundial de petróleo e, com a chegada de Chavez ao Poder, bateu o pé à influência americana e à dependência asfixiante do Fundo Monetário Internacional, que tornava refém um dos países com maiores recursos naturais do Mundo.
Nos últimos anos, a Venezuela já havia reduzido o IVA de 16% para 11% e, em 2008, é certo que o baixará para os 9%.
Por via das dúvidas, o ministro Rodrigo Cabezas foi lembrando que, com a redução e a extinção do imposto, o preço final que o consumidor paga terá, forçosamente, de baixar. "Não queremos que nos burlem, nem ao Estado, nem à cidadania", disse o estranho ministro latino-americano.
quarta-feira, abril 04, 2007
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