segunda-feira, abril 23, 2007

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O filme de Luis Galvão Teles tinha tudo para ser um sucesso de bilheteira. Se fosse americano, sê-lo-ia certamente.
A sátira de uma pequena aldeia sem saídas, contra um inimigo comum, que retrata de forma exemplar a afirmação da nossa portugalidade face ao nosso tradicional irmão maior. Mas, acima de tudo, revelando com ironia, ora mordaz ora súbitl, a lusitana maneira de ser: de levar tudo à frente, até as soluções consensuais que nos permitem ficar de bem com Deus e com o diabo.
Excelente humor.
Como foi excelente descansar os olhos na mágica aldeia de Dornes e na floresta sobranceira à albufeira de Castelo de Bode.

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