A Protecção Civil apressou-se a desmentir a notícia do Expresso online, segundo a qual a Ota e o Seixal afundariam em caso de terramoto grave na região de Lisboa. Afinal parece que o Seixal até é zona de risco elevado mas, na escala do risco, à frente do concelho de Alenquer (onde fica a aldeia da Ota) podemos encontrar Lisboa ou Vila Franca de Xira.
Agora ficámos todos mais sossegados, já que, mais importante do que conferir os meios de socorro e os planos de emergência, os quais parece que não temos, deixámos que a notícia desse seminário fosse o interesse politiqueiro da construção ou não construção do aeroporto na Ota versus Margem Sul. Afinal, o assunto de momento, onde todos parecem ter uma palavra avalizada a dizer.
O assunto Ota, naturalmente, também já chegou à pré-campanha para as eleições intercalares para a câmara de Lisboa. Vejo Fernando Negrão apelar a um pacto com os restantes candidatos para manter um aeroporto desta dimensão na cidade de Lisboa. Percebe-se, não é ele que mora ali..., nem nos corredores aéreos do Campo Grande por onde passa um corredor de aterragem.
Mas vejo também, e pasmo, António Costa propor à saída de um seminário, a criação de um amplo espaço verde - chamou-lhe o segundo pulmão de Lisboa - nos terrenos que forem libertados com a saída do aeroporto. É bonito, mas como ando numa fase muito cínica, só me dá para rir.
Agora ficámos todos mais sossegados, já que, mais importante do que conferir os meios de socorro e os planos de emergência, os quais parece que não temos, deixámos que a notícia desse seminário fosse o interesse politiqueiro da construção ou não construção do aeroporto na Ota versus Margem Sul. Afinal, o assunto de momento, onde todos parecem ter uma palavra avalizada a dizer.
O assunto Ota, naturalmente, também já chegou à pré-campanha para as eleições intercalares para a câmara de Lisboa. Vejo Fernando Negrão apelar a um pacto com os restantes candidatos para manter um aeroporto desta dimensão na cidade de Lisboa. Percebe-se, não é ele que mora ali..., nem nos corredores aéreos do Campo Grande por onde passa um corredor de aterragem.
Mas vejo também, e pasmo, António Costa propor à saída de um seminário, a criação de um amplo espaço verde - chamou-lhe o segundo pulmão de Lisboa - nos terrenos que forem libertados com a saída do aeroporto. É bonito, mas como ando numa fase muito cínica, só me dá para rir.
2 comentários:
Olá,
eu acho que é uma tirada de mestre. Daquelas viradas para o futuro, embora não baste a ideia, é preciso saber como se faz, de que forma...mas, acho que é certamente uma das melhores (ou a melhor) ideias trazidas para a campanha, até agora. Espero que dê polémica!
Eu também acho que, até agora, não só é a melhor como a única ideia trazida para a pré-campanha. Como discussão política tem a vantagem de nos fazer pensar a cidade. Mas nem acredito que AC tenha a intenção de a concretizar (acho que pretendeu apenas abrir esse debate, e isso é meritório)como também tenho muitas dúvidas sobre a utilidade de transformar aquele espaço num imenso 'Monsanto'.
Será isso que a cidade precisa? É que ali, mesmo ao lado dos terrenos da Portela, ficam dos bairros mais bem conseguidos da cidade - Alvalade, Olivais e Encarnação, justamente por se envolverem de espaço e de espaço verde - e não muito longe, em Chelas, justamente num dos corredores de aterragem do aeroporto, junto ao campo de golfe, fica o Parque da Bela Vista que, como saberá, foi construído com o fito de ser o 2º Pulmão de Lisboa: Ou seja Monsanto a ocidente e a Bela Vista a oriente.
Portanto, tenho dúvidas, sobre se Lisboa precisa de um "Central Park" nos terrenos da Portela. Ou pelo menos com a dimensão grandiosa que depreendi das palavras de AC. Pode parecer uma defesa do betão, mas acredite que não é. Um abraço
Enviar um comentário