Escrever é um acto de coragem e de libertação. Mesmo sem publicar, mesmo sem razão, por vezes tão somente nos ajuda a organizar ideias. Não importa como se escreve, nem o que se escreve. Há quem lhe chame terapia da escrita. Provavelmente será, mesmo quando a poesia nos chega em forma de prosa. Ou será, quando a prosa nos devolve lições de poesia?
De qualquer forma, a escrita sempre me reconciliou com a vida. O papel e a palavra, puxam por mim obrigando-me a reflectir. Sem me dar tréguas. Mesmo quando não quero ou estou distraída. Ou irascível.
2 comentários:
Escrever é, por vezes, uma necessidade terapêutica. Quem não se lembra do "amigo" Diário ?
A escrita marca a história do homem. Sem ela, não nos era possível progredir, porque durável e transmissora do conhecimento - intelectual. Em contraponto, a palavra oral, a comunicação pessoal -
afectiva. As duas: necessidades terapêuticas, por excelência!
Julio Pêgo
Saudades desse tempo em que alguns de nós - com a inocência dos dias -escrevíamos a verdade a que, pensamos, ter direito. Agradecida pela lembrança, com o lamento de não me dar possibilidade de retorno.
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