Gostei de ouvir Helena Roseta no canal 2, ontem. E senti nas suas palavras esperança para a minha cidade. Uma esperança que nasce na necessidade de renovação da política e na envolvência dos cidadãos na gestão da sua cidade. Ainda há quem tenha coragem e determinação para actos voluntariosos, em tempos de indiferença, e quem se sente com força motriz suficiente para mudar a lógica de intervenção política na cidade. Valorizando o seu principal capital: as pessoas. Só por essa esperança a candidatura de Helena Roseta já vale a pena.
sexta-feira, maio 11, 2007
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2 comentários:
Paula,
Lembro-me da Roseta quando foi presidente da câmara de Cascais. ALiás, foi ela quem presidia a autarquia quando aconteceram as cheias na vila. Na altura residia em cascais e por isso vi bem o desastre que essa senhora foi na gestão da crise, nas opções que fez e na forma como tratou o problema. Por outro lado pergunto-me: que tipo de pessoa e que idealogias defende tendo pertencido já ao PSD, PS e agora corre como independente. Não me esqueço também a sua forte ligação a Manuel Alegre. Afinal quem governaria e tomaria decisões ela ou Manuel Alegre????
bjs
Susana, não vivo em Cascais, nem nunca vivi. Mas admito que fosse como tu dizes, caótico em altura de crise. Não voto em Lisboa, com pena, porque esta é a minha cidade. E, longe dos empolgamentos da juventude, mesmo que votasse em Lisboa ainda não tinha decidido em quem. O que pretendi dizer foi que a candidadura de HR à CM de Lisboa é uma lufada de ar fresco na vida na cidade.
Pelo simples facto de se candidatar - e veremos se consegue até 6ª feira as 4000 mil assinaturas de residentes em Lisboa - ela lançou o debate sobre a vida na cidade. E, antes de dizer nada sobre a sua estratégia, limitou-se a dizer que queria devolver a cidade aos seus cidadãos, abrindo-lhes caminho para uma efectiva participação cívica. Como o fará? Bem, estou à espera de a ouvir. Tal como ao António Costa, se se confirmar a sua candidatura. E aos outros, naturalmente. Como sabes, eu até acho que o pior que podia acontecer à cidade e ao município era haver eleições intercalares, nestas circunstâncias: a meio de um mandato com políticas e encargos que serão herdados, com uma câmara em agonia financeira por compromissos assumidos e sem que haja eleições correspondentes para a Assembleia Municipal.
Mas já que por essa falsa moralidade - inventada pelo PSD, segundo a qual os autaras arguidos não podem continuar em funções - pelo menos que se comece agora a discutir a estratégia de Lisboa para os próximos dez anos.
Numa cidade que, como tu poderás recordar, nunca mais foi pensada depois de Jorge Sampaio.
Bjs
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