domingo, junho 03, 2007

Esta Lisboa que amo, da outra margem

No castelo, ponho um cotovelo
Em Alfama, descanso o olhar
E assim se desfaz o novelo
De azul e mar
À ribeira encosto a cabeça
A almofada, na cama do Tejo
Com lençóis bordados à pressa
Na cambraia de um beijo
(...)
Um abraço para o olhar do Pisca sobre Lisboa


10 comentários:

Pisca disse...

Lisboa p'lo meu AMor,
Deitada
Cidade por minhas mãos,
Despida
Lisboa, Menina e Moça
Amada
Cidade Mulher da Nossa,
Vida

um dos fados do meu fado de fadistar, especialmente por Luanda

Obrigado

ps:como o Zé Carlos conseguia dizer tudo num bocadinho só

Ninas disse...

Lindíssima a nossa Cidade!

Coca disse...

Que falta que às vezes sinto do Zé Carlos, amigo Pisca.

Coca disse...

Qual é a sua vista preferida Ninas?

Pisca disse...

"Amiga, amante, amor distante
Lisboa é perto e não bastante
Amor calado, Amor avante ...."

E por aí fora

Coca disse...

(...)que faz do tempo apenas um instante.

Ninas disse...

Aquela que o Castelo me proporciona. Adoro a envolvente do Castelo. Tenho muita pena de não ter conseguido comprar casa por esses lados. Nunca se sabe ...

Coca disse...

Muito romântico, sem dúvida, mas nada prático para andar com carro às costas. Estava disposta a viver em Lisboa sem as delícias do automóvel, Ninas?

Ninas disse...

Sim. Já passei pela experiência: o metro levava-me até onde era necessário. Só não comprei casa no Castelo porque necessitava de um espaço amplo ( e garagem para guardar o carro). E os preços eram verdadeiros assaltos à mão armada!

Coca disse...

Como eu a compreendo, sobre os preços das casas que correm com as pessoas de Lisboa. Depois de viver vários anos num segundo andar sem elevador, e sem garagem, confesso que me sabe bem, em dias de chuva entrar com o carro para a garagem e subir de elevador. Acho que me aburguesei.