Básica, uso sempre a mesma técnica: começo pela moldura e vou encaixando, isoladamente, pequenos conjuntos de peças, com os elementos essenciais da fotografia. Para complicar, há sempre quem passe pelo puzzle e me desloque, distraídamente, uma peça. Agora uma, depois outra, num processo tão continuado como súbtil de manipulação.
Mesmo irascível com a demora, sou incapaz de desistir a meio de qualquer coisa. Mas há dias, como hoje, em que a falta de paciência vem à tona e só me apetece sacudir com a eficácia do meu Tejo, porque a fotografia do puzzle já deixou de fazer sentido. Em dias assim, tenho de dar razão à Ninas e rever as minhas prioridades.
5 comentários:
Gostei, confesso
Um conselho (quem sou para os dar), uma boa palmada na mão de quem lhe mexer nos puzzles.
Deviam haver muitos dias assim para vermos o que realmente interessa.
Andamos enganandos metade (ou mais)da nossa vida.
Pisca: São bem muito bem-vindos os seus conselhos. Se estiver como hoje, o próximo que me mexer no puzzle leva cacetada.
Ninas: Lá vou eu discordar de si. Graças a Deus não existem muitos dias assim. Quanto ao que interessa, no fundo, sabemos sempre bem o que é realmente importante.
Sabe bem quebrar a cabeça no puzzle intervalo do dia.As ideias ficam mais nítidas e o nosso "PCU" fica mais enérgico.
Júlio
Sobretudo, Júlio, conseguimos esse maravilhoso estado de alma, que nos permite a sobrevivência, chamado alienação.
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